quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Quem é Jesus


 Imagem                                                          intercalada 1
 

EIS O HOMEM, DISSE PILATOS - AO FALAR DE JESUS !!!


 Em química, Ele converteu a água em vinho;

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Em biologia, nasceu sem a concepção normal;

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Em física, desmentiu a lei da gravidade, quando andou
sobre as águas e  subiu aos céus;

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Em economia, Ele refutou a lei da matemática ao alimentar 5000 pessoas com somente cinco pães e dois peixes;e ainda fazer sobrar 12 cestos cheios.

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Em medicina, curou os enfermos e os cegos sem administrar nenhuma dose de medicamento

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A história é contada antes DELE e depois DELE, Ele é o PRINCÍPIO e o FIM;


Ele foi chamado Maravilhoso, Conselheiro, o Príncipe da Paz, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores;

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Na religião, disse que ninguém vem ao Pai senão por Ele;

Ele é o único caminho;


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Então... Quem é Ele?
Ele é Jesus!


O maior homem da história: Jesus!!!
Ele não tinha servos, e no entanto O chamavam de Senhor.
Não tinha nenhum grau de estudo, e no entanto O chamavam de Mestre.


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Não tinha medicamentos, mas era chamado de médico.

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Ele não tinha exército, mas reis O temiam...

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Ele não ganhou batalhas militares, e no entanto, conquistou o mundo!

Ele não cometeu nenhum delito, e no entanto foi crucificado.


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Foi enterrado em uma tumba, e no entanto, Ele vive!!!

Me sinto honrado em servir a este líder que nos ama!

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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A Importância da Família – por Luciano Subirá


A Importância da Família – por Luciano Subirá

Cresci ouvindo meu pai citar (muitas e muitas vezes) o versículo: “Deus faz que o solitário viva em família” (Sl 6
8.6). A razão pela qual ele enfatizava tanto isso tem a ver com sua história. Ele cresceu em uma família que não servia a Jesus (quase todos vieram a se converter depois), de modo que, pela ausência de valores bíblicos, apresentou inúmeras deficiências. Meu avô paterno suicidou-se quando meu pai tinha apenas doze anos. O fato dele não ter morrido imediatamente após o autoenvenenamento ameniza um pouco a situação, uma vez que deu claras mostras de arrependimento no período de quase um dia que levou até que, infelizmente, morresse. Porém, mesmo antes da trágica morte de meu avô, o meu pai não tinha uma vida familiar exemplar; falta de afeto, rigidez excessiva na disciplina e muitos outros fatores contribuíram para grandes lacunas emocionais.
O fato é que meu pai cresceu não apenas sentindo a falta de uma família estruturada, mas, depois da conversão, deparou-se com o que, para ele, era mais do que uma promessa, era a revelação de um propósito divino: “Deus faz que o solitário viva em família”. De alguma forma, seja ao mencionar tanto esse versículo, ou ao ensinar outros princípios bíblicos para a família, meu pai conseguiu encher meu coração com um sentimento de muito valor para com a família. E, mesmo reconhecendo que o lar em que cresci não era perfeito, percebo que meu pai me fez acreditar e sonhar com o plano divino para a família. E entendo que muito do que o Senhor deseja fazer em nossas vidas depende do nosso entendimento acerca do valor da família.
Portanto, penso que a melhor forma de iniciar este livro seja destacando a importância que a família tem. Quero, contudo, enfatizar a importância da família na ótica espiritual, aos olhos de Deus e à luz do que a Bíblia ensina.
Muita gente só enxerga o valor emocional, sentimental da família; mas o problema desta avaliação é que a família somente é boa quando as circunstâncias respaldam tal sentimento. Quando há crise, problemas de relacionamento e uma série de outros fatores que contribuem para que as emoções se desgastem, o valor atribuído à família é seriamente comprometido. Atribuir à família apenas o valor sentimental pode ser algo muito traiçoeiro.
Precisamos ir além disso e entender o valor que o Pai Celestial agregou à família. E então, somente então, poderemos trabalhar o valor emocional permitindo que ele se alinhe ao que as Escrituras Sagradas nos ensinam. Portanto, para consolidar o conceito do valor familiar, quero discorrer sobre os princípios e valores bíblicos acerca da família.
DEUS PENSA EM TERMOS DE FAMÍLIA
O Senhor não trata apenas com indivíduos, mas também com famílias. É claro que a salvação é individual, e a fé e a escolha (com suas consequências) também. O juízo vindouro também tem essa característica, e é por isso que a Palavra de Deus declara: “Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.12). Contudo, quando falamos a respeito de propósito (não de responsabilidade), percebemos que a Bíblia apresenta um Deus que pensa em termos de famílias, e não apenas de indivíduos.
Quando o Senhor chamou o patriarca Abraão (na ocasião ainda chamado de Abrão), e fez com ele uma aliança, ainda que estivesse tratando com um indivíduo, estava também focando a família:
“Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”  (Gênesis 12.3)
Observe que o Senhor fala de multiplicar a família de Abrão com o propósito de abençoar TODAS as famílias da terra. Ou seja, Deus está prometendo abençoar uma família para, através dela, poder abençoar todas as demais famílias do planeta (em todas as épocas). É evidente que o Criador, em seus planos e propósitos para a humanidade, pensa em termos de família. Encontramos este padrão (salvação individual mas propósito familiar) nas histórias bíblicas. Basta recordar o que aconteceu com Noé:
“Porque eis que eu trago o dilúvio sobre a terra, para destruir, de debaixo do céu, toda a carne em que há espírito de vida; tudo o que há na terra expirará. Mas contigo estabelecerei o meu pacto; entrarás na arca, tu e contigo teus filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos.”  (Gênesis 6.17,18)
Noé chamou a atenção de Deus com sua integridade. Ele, sozinho, conseguiu isso. Mas o livramento se estendeu a toda a sua família. Vemos o mesmo com Ló:
“Então disseram os homens a Ló: Tens mais alguém aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos quantos tens na cidade, tira-os para fora deste lugar; porque nós vamos destruir este lugar, porquanto o seu clamor se tem avolumado diante do Senhor, e o Senhor nos enviou a destruí-lo. Tendo saído Ló, falou com seus genros, que haviam de casar com suas filhas, e disse-lhes: Levantai-vos, saí deste lugar, porque o Senhor há de destruir a cidade. Mas ele pareceu aos seus genros como quem estava zombando. E ao amanhecer os anjos apertavam com Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças no castigo da cidade. Ele, porém, se demorava; pelo que os homens pegaram-lhe pela mão a ele, à sua mulher, e às suas filhas, sendo-lhe misericordioso o Senhor. Assim o tiraram e o puseram fora da cidade. Quando os tinham tirado para fora, disse um deles: Escapa-te, salva tua vida; não olhes para trás de ti, nem te detenhas em toda esta planície; escapa-te lá para o monte, para que não pereças.” (Gênesis 19.12-17)
O que podemos dizer da família de Ló? Sua mulher, ao sair de Sodoma, olhou para trás (desobedecendo à ordem divina e demonstrando saudade daquele lugar) e foi julgada por Deus. Seus futuros genros não creram em sua mensagem e ainda zombaram dele. Suas filhas o embebedaram para cometer incesto. Você consegue enxergar uma grande justiça na vida destes familiares? Eu não! Aliás, vale ressaltar que quem foi chamado de justo pelas Escrituras foi o próprio Ló:
“Se, reduzindo a cinza as cidades de Sodoma e Gomorra, condenou-as à destruição, havendo-as posto para exemplo aos que vivessem impiamente; e se livrou ao justo Ló, atribulado pela vida dissoluta daqueles perversos [porque este justo, habitando entre eles, por ver e ouvir, afligia todos os dias a sua alma justa com as injustas obras deles]; também sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar para o dia do juízo os injustos, que já estão sendo castigados”.  (2 Pedro 2.6-9)
Mas ainda que a salvação seja individual, Deus, em termos de propósito, também trata com as famílias. Continuamos encontrando este fato nas páginas do Novo Testamento:
“E ele nos contou como vira em pé em sua casa o anjo, que lhe dissera: Envia a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro, o qual te dirá palavras pelas quais serás salvo, tu e toda a tua casa.”  (Atos 11.14)
“Responderam eles: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.”  (Atos 16.30)
Precisamos compreender esse propósito divino para a família. Entender o projeto de Deus nos ajudará a discernir o valor que Ele atribui à família.
BÊNÇÃOS FAMILIARES
Vimos em Gênesis 12.1-3 que, no plano de Deus, a família tanto é abençoada como também é abençoadora. O Senhor disse que abençoaria a Abraão e sua descendência (família) e que, através da família do patriarca, todas as demais famílias da terra seriam abençoadas.
É interessante notar que, na Bíblia, sempre que Deus abençoa alguém, também abençoa a sua família. Vemos isso na vida de Potifar, capitão da guarda do Faraó: “Desde que o pôs como mordomo sobre a sua casa e sobre todos os seus bens, o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do Senhor estava sobre tudo o que tinha, tanto na casa como no campo” (Gn 39.5).
Também vemos o mesmo com as parteiras que, por temor a Deus, desobedeceram a ordem do Faraó de lançar no rio Nilo os recém-nascidos dos hebreus que eram do sexo masculino: “Também aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, ele lhes estabeleceu as casas” (Êx 1.21).
As Escrituras também enfatizam isso acerca de Obede-Edom: “E ficou a arca do Senhor três meses na casa de Obede-Edom, o gitita, e o Senhor o abençoou e a toda a sua casa” (2 Sm 6.12).
Há uma evidente relação entre as bênçãos divinas e a família. Uma das primeiras bênçãos mencionadas como consequência da obediência ao Senhor em Deuteronômio 28 é “bendito o fruto do teu ventre” (v.4).
Quem pregou na cerimônia do meu casamento foi meu pai. Na ocasião, o pastor Juarez Subirá falou de um texto bíblico que cresci escutando ele mencionar, o Salmo 128. Veja os quatro primeiros versículos desse Salmo:
“Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera, no interior da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor.”  (Salmo 128.1-4)
Deus fala de prosperidade material e da família. E depois de falar da bênção sobre a família de quem teme ao Senhor, o salmista enfatiza: “assim será abençoado o homem que teme ao Senhor”. A bênção da família parece vir até mesmo antes das outras:
“Sejam os nossos filhos, na sua mocidade, como plantas bem desenvolvidas, e as nossas filhas como pedras angulares lavradas, como as de um palácio. Estejam repletos os nossos celeiros, fornecendo toda sorte de provisões; as nossas ovelhas produzam a milhares e a dezenas de milhares em nossos campos; os nossos bois levem ricas cargas; e não haja assaltos, nem sortidas, nem clamores em nossas ruas! Bem-aventurado o povo a quem assim sucede! Bem-aventurado o povo cujo Deus é o Senhor.”  (Salmo 144.12-14)
Algo interessante que percebo nas Escrituras é que Deus não somente abençoa a família, mas também vê a própria família em si mesma como uma bênção oferecida aos homens:
“Deus faz que o solitário viva em família; liberta os presos e os faz prosperar; mas os rebeldes habitam em terra árida.”  (Salmo 68.6)
“Ele faz com que a mulher estéril habite em família, e seja alegre mãe de filhos. Louvai ao Senhor.”  (Salmo 113.9)
Durante muito tempo eu acreditei que o Senhor abençoava a família porque ela era importante para nós. Portanto, como forma de nos agradar, pelo valor que nós damos à família, o Pai Celeste a abençoava.
Contudo, descobri (e falarei disso mais adiante) que Deus não abençoa a família apenas por ser importante para nós. É muito mais do que isso, uma vez que a família é importante para Ele! E as bênçãos prometidas em todo o tempo sobre as famílias somente fortalecem esse conceito.
MANDAMENTOS FAMILIARES
Além das bênçãos sobre a família (que revelam o quanto o Senhor a aprecia e quer que vivamos o Seu melhor), encontramos na Palavra de Deus, também, a questão dos mandamentos familiares.
Desde que instituiu a família, o Criador a protegeu, dando aos homens leis que deveriam proteger a instituição chamada família. Nos Dez Mandamentos, temos dois deles diretamente ligados à questão familiar (a ordem de honrar os pais e a de não adulterar – sem contar o de não cobiçar a mulher do próximo). As Sagradas Escrituras estão repletas de mandamentos familiares – ordens divinas acerca da vida familiar.
Esses mandamentos, se obedecidos, trazem bênçãos sobre a vida daqueles que os praticam. Por outro lado, a quebra desses mandamentos, que denomino “pecados familiares”, também trarão consequências diferenciadas (falarei mais sobre isso num capítulo com o mesmo tema). A ordem divina de honrar os pais, por exemplo, é chamada de “o primeiro mandamento com promessa”:
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.”  (Efésios 6.1-3)
Obedecer aos mandamentos que protegem a família nos farão ser bem-sucedidos em tudo e ainda aumentar nossos dias de vida. Prosperidade e longevidade num pacote só!
Os filhos devem a seus pais não apenas obediência, mas também honra. Ao se casarem, os filhos deixam pai e mãe e se unem ao seu cônjuge; isso põe fim à necessidade de obediência, mas não de honra:
“Mas, se alguma viúva tiver filhos, ou netos, aprendam eles primeiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus progenitores; porque isto é agradável a Deus.”  (1 Timóteo 5.4)
Os filhos devem recompensar seus pais (que os criaram) quando esses chegam à velhice; devem suprir seus progenitores não só em suas necessidades materiais. Ainda que não devam mais a obediência de quando viviam sob seu teto, devem honra. Sempre!
Além dos mandamentos que determinam a conduta dos filhos para com os pais, também encontramos na Bíblia os mandamentos que determinam a conduta dos pais para com os filhos, especialmente a ordem de criá-los no temor do Senhor:
“E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.”  (Efésios 6.4)
“Que [o bispo] governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)”  (1 Timóteo 3.4,5)
Também há mandamentos dados por Deus para os cônjuges. O marido deve amar sua mulher, honrá-la e trata-la de forma correta; a esposa deve submeter-se e respeitar seu marido:
“Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.”  (Efésios 5.28)
“Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis asperamente.”  (Colossenses 3.19)
“Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo. Mas, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos.”  (Efésios 5.22-24)
A FAMÍLIA EM NOSSA ESCALA DE VALORES
A escala de valores de muitos cristãos está desordenada. Alguns estão vivendo de modo desordenado porque não fazem a menor ideia do que as Escrituras ensinam a respeito do assunto; outros porque, mesmo tendo os valores e prioridades devidamente ordenados no conceito mental, não conseguem mantê-los na prática.
Para quem deseja viver no lugar correto de importância à família atribuída por Deus, a primeira coisa a ser feita é conhecer a escala de valores do ponto de vista de Deus, ou seja, aquilo que a Bíblia ensina. Depois, é lutar para fazer funcionar.
Deus em primeiro lugar
Não há nada, absolutamente nada, que possa ocupar o primeiro lugar de nossas vidas, a não ser Deus. O mandamento dado a Moisés foi lembrado e enfatizado pelo próprio Senhor Jesus:
“Aproximou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.”  (Marcos 12.28-31)
Amar ao Senhor de todo o nosso coração, alma, entendimento e forças, é colocá-lo em primeiro lugar nas nossas vidas. Jesus deixou bem claro a qualquer que quisesse segui-lo como discípulo, que deveria reconhecê-lo em primeiro lugar em suas vidas, na frente das pessoas que normalmente nos são as mais amadas e queridas:
“Se alguém vier a mim, e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo. Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo.”  (Lucas 14.26,27 e 33)
O Senhor deve estar à frente dos pais, cônjuge, filhos e qualquer outro familiar. Ele deve ser o primeiro valor em nossa lista ou escala de prioridades. Deve vir antes de nossa própria vida. Deve vir antes de nossos bens ou qualquer outra coisa. Quando falamos sobre Deus vir antes, não é porque as coisas que nos dispomos a renunciar não têm mais lugar em nossas vidas; apenas elas vêm depois.
Por exemplo, se o meu cônjuge, incomodado com minha fé me dá um ultimato e me manda escolher entre ele ou o Senhor, me disponho a sacrificá-lo e ficar com Deus, pois Deus é o maior valor de minha vida. Mas se, mesmo não sendo cristão, meu cônjuge não se importa que eu busque ao Senhor, então ele passa a ser meu segundo maior valor ou prioridade (1 Co 7.12,13). O primeiro lugar de nossa vida, indiscutivelmente, é de Deus:
“Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”  (Mateus 6.33)
Repetindo: isso não quer dizer que as outras coisas não caibam em nossas vidas; tão somente que elas vêm depois de Deus.
Família em segundo lugar
Muita gente tem errado ao pensar que a igreja ou o ministério vem logo depois de Deus. Na verdade, a família vem em segundo lugar. Conheci, quando ainda era um adolescente, uma senhora (do interior de São Paulo) que disse que Deus a chamou para uma missão e desapareceu de casa por mais de um mês. Quando os irmãos da congregação perceberam o que estava acontecendo, tiveram que cuidar dos filhos dessa mulher, que não tinham o que comer e nem vestir. O marido estava furioso porque roupas chegaram a apodrecer no tanque enquanto a família aguardava ansiosa o término da “missão”. Isto é um absurdo! Uma mulher destas, ainda que se intitule missionária, não conhece a Bíblia. Até no caso de diminuir a intensidade do contato físico para se dedicar à oração, o casal deve estar em acordo (1 Co 7.5). Mas aquela mulher não consultou seu marido, e apenas disse: “Deus me chamou e eu estou indo”. E ainda por cima, dizia que o marido é que era um carnal ao ponto de não discernir a voz de Deus.
Como declarou D. L. Moody, o grande evangelista: “Acredito que a família foi estabelecida muito antes da igreja, e o meu dever é primeiro com minha família. Não devo negligenciar minha família”. Veja o que as Sagradas Escrituras ensinam acerca do lugar da família na nossa escala de valores:
“Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo.”  (1 Timóteo 5.8)
Não há dúvida de que a família é nossa segunda prioridade depois de Deus. Se alguém negligenciar sua família por causa da igreja, do ministério, ou de qualquer outra coisa, por mais “espiritual” que pareça, estará contra a Palavra de Deus. Paulo disse que tal pessoa está negando a fé e é pior do que um incrédulo. Agora veja, o apóstolo estava falando com os crentes que iam à igreja mas estavam negligenciando o lar. Logo, concluímos que a família vem antes da igreja na nossa escala de valores. Há um outro texto que mostra claramente a família como uma prioridade antes da igreja e do ministério. É o conselho pastoral que Paulo queria estender a todos os ministros debaixo da supervisão de Timóteo:
“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, …que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)”  (1 Timóteo 3.2,4 e 5)
Observe que o homem de Deus deve ser exemplar quanto à sua família. Fiel à sua esposa, e governando bem sua casa e seus filhos; caso contrário, não poderá cuidar de igreja e ministério.
A Palavra de Deus não deixa a menor sombra de dúvida quanto ao lugar que nossa família deve ter na nossa escala de valores. Mas muitos cristãos têm negligenciado a sua família. Muitos pais que não dão tempo e atenção aos seus filhos se queixam de vê-los desviados, mas não se apercebem que estão andando em desordem. Há esposas perdendo seus maridos e vice-versa, porque não os colocaram no lugar certo na escala de valores. É hora de ordenarmos nossos passos e darmos atenção, honra e dedicação devidas à família.
Trabalho em terceiro lugar
É impressionante a facilidade com que nos levamos aos extremos. De um lado, temos na igreja pessoas que são viciadas em trabalho e cujas vidas não estão em ordem, pois desrespeitaram a escala bíblica de valores, pondo o trabalho em primeiro lugar. De outro, temos aqueles que relegaram ao trabalho o último lugar na sua escala de valores, ou que nem mesmo colocam o trabalho em suas prioridades.
Quando a Bíblia fala daquele que não cuida da sua família sendo pior do que o descrente (1 Tm 5.8), está falando, no contexto, sobre sustento material, sobre provisão das necessidades físicas. Um cristão que não leva a sério o trabalho, ao ponto de deixar sua família passar necessidade, está violando os dois valores mais importantes que vêm logo depois de Deus.
O trabalho é uma ordem bíblica. É o meio do homem sustentar sua casa e viver dignamente. Além disso, por meio do seu ganho ele também poderá servir ao reino de Deus e ao necessitado:
“Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado”.  (Efésios 4.28)
A Palavra de Deus também diz que aquele que não trabalha está andando desordenadamente, fora do plano divino:
“Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: Se alguém não quer trabalhar, também não coma. Pois, de fato, estamos informados de que entre vós há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio pão.”  (2 Tessalonicenses 3.10-12)
O mandamento de Deus é claro: quem não trabalha, não deve ser sustentado pelos outros. Cada homem tem a obrigação e a responsabilidade de se envolver com o trabalho; isto não apenas o proverá quanto às suas necessidades, mas ocupará corretamente o seu tempo, livrando-o de outros problemas. Paulo se orgulhava de nunca ter sido um peso para ninguém, e de suas próprias mãos (seu trabalho) terem lhe provido o sustento (At 20.34).
Mesmo quando Deus chama alguém para o ministério de tempo integral – o que também é trabalho – deve-se ter a sensibilidade de reconhecer que, em determinados momentos, devido à falta de recursos, nada há de errado em se trabalhar em uma outra área até que a condição de sustento mude – foi isto o que aconteceu com Paulo em Corinto (At 18.1-5).
Na vida dos que se dedicam de tempo integral, o ministério se enquadra na prioridade “trabalho”. Jesus ao enviar seus discípulos para pregar e ministrar ao povo, aplicou a eles o termo “trabalhadores” e mencionou seu direito de salário, que é a recompensa legítima do trabalhador (Mt 10.7-10).
Alguns estudantes crentes não sabem onde devem colocar seus estudos nesta escala. Considerando que o estudo é um meio de profissionalização e preparo para melhores trabalhos, deve ser colocado no mesmo lugar que o trabalho. Porém, algumas famílias conseguem manter seus filhos somente estudando sem que trabalhem, mas a maioria não. Portanto, devemos aconselhar e encorajar nossos jovens que enfrentem a correria de exercer as duas atividades, pois, independentemente da necessidade financeira, o trabalho engrandece e amadurece a pessoa.
Se dermos o valor devido a cada uma destas atividades, mantendo-as em ordem na escala de valores e respeitando esta ordem em nosso dia a dia, deixaremos de ter muitos dos problemas que já tem nos incomodado. O trabalho tem o propósito de servir ao cuidado familiar; mas requer muita atenção e equilíbrio de nossa parte, uma vez que alguns, por se dedicar demais ao trabalho, acabam perdendo a própria família da qual deveriam cuidar, enquanto outros, por sua vez, negligenciam o cuidado básico.
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Luciano Subirá é pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. É casado com Kelly e tem dois filhos: Israel e Lissa. É o responsável pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino ao Corpo de Cristo.

domingo, 16 de novembro de 2014

A parábola do semeador

A parábola do semeador 
Lucas 8 - 4-15
Mt.13:1-23; Mc 4.1-20  

4 Ora, ajuntando-se uma grande multidão, e vindo ter com ele gente de todas as cidades, disse Jesus por parábola:

5 Saiu o semeador a semear a sua semente. E quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; e foi pisada, e as aves do céu a comeram.

6 Outra caiu sobre pedra; e, nascida, secou-se porque não havia umidade.

7 E outra caiu no meio dos espinhos; e crescendo com ela os espinhos, sufocaram-na.

8 Mas outra caiu em boa terra; e, nascida, produziu fruto, cem por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

9 Perguntaram-lhe então seus discípulos o que significava essa parábola.

10 Respondeu ele: A vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus; mas aos outros se fala por parábolas; para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam.

11 É, pois, esta a parábola: A semente é a palavra de Deus.

12 Os que estão à beira do caminho são os que ouvem; mas logo vem o Diabo e tira-lhe do coração a palavra, para que não suceda que, crendo, sejam salvos.

13 Os que estão sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; mas estes não têm raiz, apenas creem por algum tempo, mas na hora da provação se desviam.

14 A parte que caiu entre os espinhos são os que ouviram e, indo seu caminho, são sufocados pelos cuidados, riquezas, e deleites desta vida e não dão fruto com perfeição.

15 Mas a que caiu em boa terra são os que, ouvindo a palavra com coração reto e bom, a retêm e dão fruto com perseverança.

Exortando:
Palavra muito conhecida dos cristãos que também é encontrada nos evangelhos de Mateus 13, de Marcos  4, além desta em Lucas 8.
Jesus,  sentado no barco junto à praia, primeiro falava e depois explicava essa parábola do semeador aos que estavam em pé em terra, ali mesmo próximos ao barco.
A semente é a Palavra de Deus, explicava à multidão que o ouvia atentamente a sua pregação. O que semeia, semeia a Palavra. E o semeador sai semeando em vários lugares. Umas sementes se perdem à beira do caminho, são pisadas e as aves as comem, portanto, não frutificam.. Os que ouvem a Palavra à beira do caminho, são os que não se fixam nela, vem o inimigo e facilmente arrancam de seus corações. O segundo caso, são os que estão sobre a pedra. Ouvem com alegria, mas como não criam raízes, não se firmam e em pouco tempo se desviam dela. No terceiro exemplo de semeadura, Jesus mostra como são aqueles que ficam entre os espinhos, como a semente, ouvem a Palavra, mas ficam logo sufocados pelas coisas do mundo, pelas tribulações e coisas materiais e por isso não dão bons frutos.
O quarto tipo de cristão, Jesus  compara, finalmente, à boa semeadura, a qual caiu em boa terra cultivada e dão frutos cem por um, porque retém os fundamentos e são perseverantes até o fim.
A semente pode germinar dependendo do lugar em que for plantada. Havendo condições favoráveis prosperará. Muitas sementes lançadas pelo semeador não germinam porque não encontram terreno fértil. Comparando a terra com o coração do homem, acontece o mesmo com a Palavra pregada.
Se o coração, como  a terra, estiver endurecido, é necessário primeiro preparar a terra, arar, tombar,  adubar e amolecer para que ela, a semente, germine e penetre  fundo suas raízes e fortaleça a alma. Então, irmãos, fiquem atentos porque hoje o semeador está passando e derramando as sementes. Cuidem para que possam brotar dentro da nossa alma este ensinamento de Jesus para que tenhamos bons frutos e que iremos colher no dia em que ele voltar para resgatar seus remidos. Ouvindo com atenção a Palavra semeada e guardando no seu coração, cada um, a seu modo, poderá produzir muitos frutos na obra de Deus, evangelizando, visitando os enfermos, orando uns pelos outros, perdoando, assistindo aos necessitados e se consagrando a Deus nosso pai, que do alto saberá recompensar a todos que perseveram até o fim. 
Esta é a Palavra (A semente). Guarde em vossos corações.
Deus seja Louvado! 
Amém!

Calendário Judáico

CALENDÁRIOS
JUDAICO 
Domingo, 16 de Novembro de 2014 - 11:54:32

Fonte: http://www.calendario.cnt.br/

1.2.3- PERÍODO PÓS- TALMÚDICO OU DE HILLEL II
O sistema de calendário que prevaleceu, por volta de 36o da Era Comum até os dias atuais, foi introduzido pelo rabino Hillel II, ou melhor, Hillel Hasheni, o último patriárca.
Evidentemente, apesar dos méritos próprios, Hillel II baseou-se nos trabalhos do não menos brilhante Rabi Samuel, um judeu de Babilônia, altamente versado em astronomia, o qual, anteriormente tinha estabelecido um calendário que, por motivos incertos, não foi publicado.
A verificação física do novilúnio foi substituída por cálculos astronômicos; nas linhas subsequentes, a parte operacional de toda a sistemática, será detalhadamente exemplificada.
2- SISTEMÁTICA OPERACIONAL DO CALENDÁRIO JUDAICO
2.1- CONCEITOS GENÉRICOS
DIA CIVIL
Desde os primórdios, o dia civil é considerado, dum pôr do Sol ao outro; na sua origem, o dia natural designado pelo vocábulo IOM, dividia-se em três partes a saber:
A manhã, o meio dia e a tarde
Considerando-se a hora sobre o aspecto bíblico, ou seja, 1 hora representa 1/12 avós do período que o Sol brilha, tinhamos:
Jo 11:9 - Não são doze as horas do dia ?
Cada período, dividido em quatro partes de três horas cada, denominados:
Primeira horaIniciava-se no levante do Sol
Terceira horaIniciava-se as 9 horas
Sexta horaIniciava-se ao meio dia
Nona horaIniciava-se as 3 da tarde
A NOITE
A noite era dividida em três vigílias; começava pelo vislumbrar de três estrelas, as quais eram seguidas até o alvorecer.
Primeira vigíliaDo por do Sol a meia-noite
Segunda vigíliaDa meia-noite ao cantar do galo
Terceira vigíliaDo canto do galo ao nascer do Sol
Na época do domínio romano, as vigílias passaram de três para quatro; posteriormente, até os dias atuais, adotou-se a divisão de um dia em 24 horas, com o início ao pôr-do-Sol e término no dia seguinte.
Exemplos:
0 hora de um determinado dia, quando o relógio marca 18 horas
6 horas quando marca meia-noite
12 horas quando marca 6 horas do dia seguinte
18 horas quando marca meio-dia
24 horas quando marca 18 horas
Em síntesepara os não judeus, um dia convencionado de 24 horas, engloba, digamos, a segunda metade da noite, todo o dia e, a primeira metade da noite, ou seja, a noite que é contínua, pertence na realidade a dois dias.
Para os não judeus, a passagem de ano, na hipótese de 1994 para 1995, ao declinarmos a noite, teríamos de fazê-lo da seguinte forma:
A noite de 31/12/1994 para a noite de 01/01/1995
Já entre os judeus, por exemplo, a noite de Primeiro de TISHREI, primeiro dia do ano civil, teve o seu início após o por do Sol, do dia 29 ELUL, último dia do ano civil judaico.
A HORA
As horas são divididas em:
1080 Escrópulos denominados Halakim, e cada Escrópulo em 76 instantes ou Regaím
RESUMINDO:
1 hora = 60 minutos = 1080/60= 18 ou seja,cada minuto da hora usual, corresponde a 18 helakim da judaica
CONCLUINDO:
Cada Helek, corresponde a 3 1/3 segundos.
3 1/3 X 1.080 = 3.600 segundos = 60 minutos = 1 hora
3 1/3 X 60 = 200

A Mulher de Samaria

João 4 – A Mulher Samaritana

1  E quando o Senhor entendeu que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João
2 (Ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos),
3 Deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia.
4  E era-lhe necessário passar por Samaria.
5 Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José.
6 E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta.
7 Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.
8 Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida.
9 Disse-lhe, pois, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).
10 Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
11 Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva?
12 És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado?
13 Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede;
14 Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.
15 Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la.
16 Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem cá.
17 A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido;
18 Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade.
19 Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta.
20 Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar.
21 Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.
22 Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.
23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.
24 Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
25 A mulher disse-lhe: Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo.
26 Jesus disse-lhe: Eu o sou, eu que falo contigo.
27 E nisto vieram os seus discípulos, e maravilharam-se de que estivesse falando com uma mulher; todavia nenhum lhe disse: Que perguntas? ou: Por que falas com ela?
28 Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens:
29 Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo?
30 Saíram, pois, da cidade, e foram ter com ele.
31 E entretanto os seus discípulos lhe rogaram, dizendo: Rabi, come.
32 Ele, porém, lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.
33 Então os discípulos diziam uns aos outros: Trouxe-lhe, porventura, alguém algo de comer?
34 Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra.
35 Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.
36 E o que ceifa recebe galardão, e ajunta fruto para a vida eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem.
37 Porque nisto é verdadeiro o ditado, que um é o que semeia, e outro o que ceifa.
38 Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.
39 E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito.
40 Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias.
41 E muitos mais creram nele, por causa da sua palavra.
42 E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.
43 E dois dias depois partiu dali, e foi para a Galileia.
44 Porque Jesus mesmo testificou que um profeta não tem honra na sua própria pátria.
...

Exortação: Crendo em Jesus, terás salvação.

Comentava-se entre os fariseus, que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que o profeta João Batista em toda a Judá. Jesus fazia discípulos e os discípulos batizavam em nome do senhor Jesus.

Partindo desse lugar da Judeia para a Galileia com seus discípulos, tinham que passar por uma cidade da região de Samaria, chamada Sicar, uma pequena vila ou aldeia onde havia um poço conhecido como a fonte de Jacó.
Cansados de caminhar sob o sol escaldante, nenhuma sombra de árvores ou arbustos, pararam ali. Jesus sentou-se na borda da fonte e tinha sede.

Como não havia como tirar água do poço, seus discípulos seguiram adiante para comprar o que comer, mas Jesus esperou ali alguém que chegasse para tirar água.  Como apenas João escreveu esta passagem, é muito provável que ele tenha ficado nesse lugar junto com Jesus testemunhando a conversa que foi narrada com a samaritana com grande precisão de detalhes.

Era a hora sexta, em torno de meio dia, quando se aproximou uma mulher carregando um cântaro para pegar água. Jesus se levantou e se afastou um pouco pois sabia que os samaritanos não conversam com os Judeus.

Mas, a sede era muita. Pediu a ela que lhe desse água, mesmo sabendo da sua possível reação contrária. De fato ela reagiu com uma pergunta já esperada: eu sou samaritana e tu judeu, como se atreves a falar comigo?

Jesus veio para trazer a salvação das almas, mesmo das pessoas que não tinham merecimento algum, por seu amor incondicional. Não importa que o rejeitem como muitos fizeram. Esta mulher estava naquele momento, agindo com essa mesma rejeição. 

De fato, se ela soubesse quem era aquele que lhe pedia dá-me de beber agiria de outra forma, sem preconceito, como era o costume dos povos judeus e não judeus. Então, mansamente Jesus se apresenta como aquele que tem a água viva, que é a vida eterna, 

Ainda sem entender ela responde como ele poderia dar essa água viva, se não tinha como a tirar do poço fundo e portanto esperava alguém que a tirasse. Seria Jesus maior que Jacó que deu esse poço?

A água viva da qual Jesus estava falando só ele poderia dar porque ele é maior que todos os profetas e para isso foi enviado, para dar a salvação bastando crer. Falou da vida toda da mulher e então ela viu que estava diante do